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InCa aposta em atos permanentes para mobilizar população de Floripa

Após o sucesso do Ato Unificado pelo Fim da Guerra às Drogas, que rolou no mês passado, o Instituto da Cannabis (InCa) decidiu realizar ações mensais para conscientizar a população de Florianópolis sobre o tema. “A batalha pela legalização da canábis não pode mais ficar restrita às marchas, por isso decidimos tornar a luta permanente”, afirma Lucas Lichy, presidente da entidade.

Sendo assim, toda primeira quinta-feira do mês, sempre no horário cabalístico das 4i20, os ativistas se reunirão em frente ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina para lembrar a população sobre as prisões injustas de usuários e cultivadores, além de pedir que casos importantes entrem de vez na pauta do STF.

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No ato de ontem, dia 5 de setembro de 2013, diversos ativistas estiveram presentes para panfletar e “evangelizar” o público sobre as questões referentes à maconha. Os folhetos distribuídos continham informações sobre os absurdos propostos pelo PLC 37 – aquele que pretende internar à força usuários de drogas, entre outras crueldades – além de clamar pela liberdade de Ras Geraldinho e o julgamento do Recurso Extraordinário 635.659, que pode finalmente descriminalizar o porte de drogas ilícitas para uso pessoal, em respeito à intimidade e vida privada previstos na Constituição Federal.

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Os varais com simpáticas folhinhas de maconha ajudaram a chamar atenção dos passantes, em sua maioria advogados, servidores públicos e estudantes. A decoração disputou espaço com cartazes e faixas que pediam por melhores salários para os trabalhadores aposentados do Poder Judiciário. Mais uma vez, nos surpreendeu o alto nível de compreensão e entendimento da causa demonstrados pela população de Flowernópolis, sendo a grande maioria a favor da legalização da erva.

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Enquanto isso, do outro lado da rua, em uma das praças mais movimentadas da cidade, os coxinhas aproveitavam para exercer seu poder de forma arbitrária, enquadrando alguns skatistas que, entre uma manobra e outra, arriscaram acender um baseado no local. Destaque para a presença do P2 devidamente à paisana, responsável por dedurar os garotos, que não deviam ter mais do que 18 anos – e, obviamente, não ofereciam nenhum perigo à sociedade. Business as usual…

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1 Response

  1. Gilmar de castro lobo

    Achei essa iniciativa Excelente!!!! Acho que o rio de janeiro deveria ter uma extensão do inca…

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