A síndrome do pânico é mais um dos inúmeros distúrbios que podem ser tratados com a ajuda dos canabinoides. Ao menos é o que indica um estudo inédito publicado originalmente no The International Journal of Neuropsychopharmacology e divulgado no site do National Institutes of Health.
Mas o mais impressionante vem agora: quem conduziu a pesquisa foi um grupo de pesquisadores brasileiros do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e do Centro Interdisciplinar de Pesquisas em Neurociências Aplicadas da Universidade de São Paulo. Não é a primeira vez que a instituição surpreende ao divulgar os resultados dos estudos com canabinoides. No fim do ano passado, uma equipe de médicos da USP divulgou estudo em que comprova eficácia do canabidiol no tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC). Como sempre, a “grande” – e estúpida – mídia não se manifestou sobre o tema, ignorando as últimas descobertas científicas em relação à maconha em nome do proibicionismo irracional.
No caso do transtorno do pânico, a pesquisa “investigou os efeitos de agonistas CB1 (destinados a simular os efeitos dos canabinoides naturais) sobre mudanças comportamentais induzidas em ratos pela presença do predador (um gato vivo), simulando modelos de respostas em casos de pânico”, descreve o resumo do artigo científico.
A conclusão sugere que a modulação do sistema endocanabinoide pode ser a chave para o tratamento de distúrbios de pânico – e talvez ajude a explica a sensação de “paz” experimentada pelos canabistas após algumas baforadas. Agora é esperar que novos estudos e abordagens comprovem mais essa propriedade terapêutica da erva.
tenho um filho Autista de 7 anos e sabemos que pode ajudar ele muito ao seu desenvolvimento tambem .
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