Tão verde como as boas ervas, o absinto é uma das bebidas com o maior teor de álcool do mercado, podendo chegar até 95% em alguns casos.
Apelidado de “fada verde” devido às supostas alucinações causadas após o seu consumo, ao absinto também foi atribuída parte da inspiração de gênios como Charles Baudelaire e Van Gogh, devotos confessos de um dos mais fascinantes drinques de que se têm notícias.
Na receita original, a bebida é feita à base de losna, anis e funcho. A partir daí, muitas empresas aproveitam para recriar suas próprias versões, incluindo algumas com apelo canábico, como as que você confere a seguir:
É o caso da destilaria espanhola Antonio Nadal, responsável pela fabricação do Cannabis Absinthe. Mas não leva ao pé da letra: a erva ali não passa de mero aromatizante. Com adição de lúpulo, a bebida vai te deixar louco mesmo é por conta dos 70% de álcool.
Também da legalizada Espanha vem esta outra marca de absinto canábico: Rodinik’s Cannabis Absinthe, que alega consistir numa infusão de maconha com outras “ervas e plantas do Mediterrâneo”, tudo isso devidamente diluído em expressivos 70% de álcool. Se chapa de maconha eu já não sei: quem vai comprar e vir aqui me contar depois?
Com um pouco menos de álcool – 55% – esta outra versão do absinto de maconha é produzida na Alemanha e, mais uma vez, o apelo à erva parece se resumir ao nome e aroma.
Já na belíssima Suíça é produzido o Canasinth, versão do absinto “aromatizado com flores de maconha suíças”. Tudo feito à mão e com a qualidade que distingue um dos mais charmosos países da Europa. A graduação alcoólica é 40%.
É jogar no gelo e mandar pra baixo. Mas lembre-se do chavão: se beber, não dirija – mas se for fumar um, me chama! 🙂