Quem fuma (boa) maconha, sabe: a erva é excelente para aguçar o pensamento & a criatividade.
Não por acaso, a cannabis sempre foi utilizada por muitos gênios e artistas plásticos ao longo da história.
A seguir, conheça sete renomados pintores que adoravam – ou adoram – queimar um antes, durante e depois de botar as mãos na tinta!
1 – Eugene Delacroix (1798-1863)
Considerado um dos principais representantes do romantismo francês, Eugene Delacroix também foi um dedicado canabista. Na companhia de nomes como Victor Hugo e Charles Baudelaire, o pintor fazia parte do famoso Le Club des Hashishins em Paris.
Certamente foi na base de muito canabinoide que Delacroix buscou inspiração para obras como a retratada acima. Intitulada Women of Algiers, a tela de 1834 mostra mulheres de um harém fumando narguilé. Temas políticos e libertários também faziam parte do escopo do artista.
2) David Hockney
Atualmente com 78 anos, o pintor, cenógrafo e fotógrafo britânico David Hockney sempre admitiu o uso de maconha ao longo de sua vida.
A vasta obra do artista inclui pinturas, desenhos e fotocolagens que se distinguem pela criatividade e cores vibrantes.
3) Pablo Picasso (1881 – 1973)
Considerado um dos mais influentes artistas do século XX, o espanhol Pablo Picasso era um amante das substâncias psicoativas. Além de haxixe, há relatos comprovando que ele também fez uso de ópio e morfina, substâncias então muito comuns – e legalizadas – em Paris por volta de 1900.
Pinturas como “Família de Saltimbancos”, retratada acima, possivelmente foram feitas sob o efeito mágico dos canabinoides.
4) Marie Laurencin (1883 – 1956)
Nascida em Paris, Marie Laurencin ocupou um papel primordial dentro da vanguarda artística francesa. Influenciada por seu amigo Pablo Picasso, ela transformou-se na mais conhecida – se não, a única – mulher a adotar o estilo cubista.
Na obra acima, intitulada Les Invités, Marie retrata os convidados de um épico jantar ocorrido em 1908. Na ocasião, a artista reuniu-se com Picasso – além do poeta Guillaime Apollinaire e da modelo Fernande Oliver – para tomar “pílulas de haxixe”.
5) Amedeo Modigliani (1884 – 1920)
Nascido na Itália em 1884, Amedeo Modigliani passou por sérios problemas de saúde entre a infância e adolescência, quando contraiu doenças como tuberculose e febre tifoide. Afastado da escola, passou a dedicar-se a pintura, destacando-se pelo estilo único que não se enquadra em nenhuma escola tradicional.
Usuário quase compulsivo de álcool, maconha e cocaína, Modigliani também causou rebuliço no mundo das artes com retratos nus. Há quem diga que ele foi o primeiro artista plástico a ter a audácia de retratar pelos pubianos num quadro. É muita polêmica!
6) Diego Rivera (1886 – 1957)
Um dos mais importantes pintores do México, Diego Rivera era ateu e foi casado com a também artista plástica Frida Kahlo. Avesso a pintar quadros em cavalete – que julgava “burgueses demais” – ele compôs gigantescos murais que narram fatos da história mexicana.
Ao que tudo indica, a maconha estava entre as fontes de inspiração. Segundo relato incluso no livro “The Book of Grass”, Rivera teria oferecido um cigarro de maconha ao ator Errol Flynn, alegando que o consumo da erva seria capaz de fazer suas pinturas “cantarem”.
7) Fernando de La Rocque
Mas é claro que nossa lista de pintores maconheiros ficaria incompleta sem a presença de um brasileiro. E ninguém melhor do que o carioca Fernando de La Rocque para fechar esse célebre ranking. Bacharel em escultura pela Escola de Belas Artes da UFRJ, ele já expôs em galerias importantes do Rio como a TAC e Gentil Carioca, sempre explorando temas polêmicos em seus trabalhos, como os azulejos orgásticos da série “Colônias”.
Mas Fernando fez história na cultura canábica do planeta ao lançar uma técnica inédita que utiliza a própria fumaça de seus baseados para compor as obras da série intitulada “Blow Job”. Segundo o artista, o segredo é assoprar a fumaça através de estênceis e papéis de algodão.
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