Já não bastasse a polícia brasileira para seguir encarcerando meros usuários de maconha, ainda sobram “jornalistas” dispostos a perpetuar toda forma de preconceito e desinformação.
Então aperta aquela bomba, taca fogo e #vemcomigo conferir as notícias mais bizarras sobre maconha que saíram na “imprenÇa” brasileira nesta semana:
– Jardineiro não é traficante 1!
Em Ouroeste, no interior de São Paulo, mais um cidadão inocente foi preso por cultivar cinco pés de maconha encontrados em meio a uma horta com milho e alface. Até quando a polícia – e a (in)Justiça brasileira – seguirão perseguindo meros agricultores da subsistência?
– Bandidos proibicionistas
Já não bastasse a polícia no encalço dos maconheiros, nas periferias do Rio de Janeiro os usuários da erva ainda veem-se às voltas com a repressão de bandidos mais conhecidos como “milicianos”. Neste caso lamentável ocorrido na zona oeste do Rio, três jovens – incluindo um menor de idade – foram humilhados, agredidos e obrigados a comer a pequena quantidade de erva que portavam.
-Jardineiro não é traficante 2!
Certamente a população de Januária (MG) está mais segura do que nunca após a apreensão destes dois ameaçadores pés de maconha. Parabéns a todos os envolvidos em mais esta importantíssima operação policial.
– Quando a irrelevância é a prioridade
Em jornalixo que se preza, a irrelevância sempre ganha prioridade. Tal conceito fica nítido em casos como este ocorrido em Sorocaba (SP) – e que infelizmente se repetem semanalmente: o sujeito é enquadrado com toda sorte de drogas e flagrantes, mas adivinha quem ganha destaque na “notícia”? Alguns poucos pés de maconha encontrados ao acaso no mesmo local!
-Jardineiro não é traficante 3!
Já que prender bandido de verdade é difícil – ainda mais para policiais acima do peso – o mais fácil para “mostrar serviço” é seguir perseguindo e encarcerando inocentes jardineiros. Imagina qual “traficante de drogas” conseguiria sobreviver plantando três pés de maconha numa horta de milho?
-Jardineiro não é traficante 4!
Mais um inocente foi encarcerado, desta vez em Uberlância (MG), por cultivar alguns poucos pés de maconha obviamente para consumo próprio.