Conjunto de doenças crônicas que resulta em altos níveis de açúcar no sangue, o diabetes atinge atualmente cerca de 62 milhões de pessoas nas Américas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde.
Só no Brasil, estima-se que 16 milhões de adultos sofrem com a doença e, por ano, 72 mil morrem no país.
Um dos sintomas mais insidiosos – e geralmente pouco discutidos – do diabetes é a depressão. Estatísticas indicam que uma em cada três pessoas com diabetes apresenta quadros depressivos.
É aí que entra a maconha…
Segundo um novo estudo veiculado na revista European Neuropsychopharmacology, os canabinoides são uma possível – e segura – opção de tratamento para a depressão associada ao diabetes.
A pesquisa foi realizada por uma equipe de cientistas brasileiros de instituições distintas, como Universidade Federal do Paraná, Universidade Federal de Santa Catarina e Universidade de São Paulo.
“A fisiopatologia associada ao aumento da prevalência de depressão em diabéticos não é completamente compreendida, embora estudos apontem o sistema endocanabinoide como um possível alvo”, afirmam os cientistas.
Realizados em ratos diabéticos, os testes buscaram avaliar os efeitos de substâncias análogas aos canabinoides produzidas pelo corpo – como a anandamida – no tratamento da doença.
“Os resultados sugerem que, em relação à depressão associada ao diabetes, o endocanabinoide anandamida tem potencial para induzir mudanças neuro-adaptativas capazes de melhorar a resposta depressiva.
Maconha X diabetes
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