A onda de legalização da maconha também se espalha pelo continente africano, com a recente decisão do Zimbábue de regulamentar a produção da planta com fins medicinais e científicos.
Segundo informações da agência de notícias Associated Press, o governo do Zimbábue emitiu um comunicado, através do Ministério da Saúde, informando que indivíduos e empresas já podem solicitar licenças para cultivo da erva no país.
As licenças de cinco anos renováveis permitirão que os produtores comercializem cannabis fresca e seca, assim como o respectivo óleo.
A iniciativa sinaliza uma marcante mudança na postura tradicionalmente conservadora sobre a maconha no Zimbábue.
Outras países do continente africano, como Malawi e Gana, também estão buscando maneiras de flexibilizar as leis que regem a cannabis.
No ano passado, a pequena nação do Lesoto tornou-se a primeira na África a emitir uma licença para cannabis medicinal.
A África perde apenas para as Américas em termos de produção e consumo da droga, de acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas 2017 das Nações Unidas.
No entanto, apesar dos avanços grande parte da África ainda criminaliza a produção e o uso de maconha. O uso recreativo, por exemplo, segue proibido e sujeito a penas de até 12 anos de anos de prisão (!!!).