Saiba por que a vaporização é a melhor maneira de consumir canabidiol (CBD).
Para quem ainda não sabe, o CBD consiste em um dos muitos canabinoides encontrados na maconha. Sem efeitos psicoativos, é também um dos que possuem mais aplicações medicinais conhecidas até o momento.
Diversos estudos e depoimentos de pacientes atestam a eficácia do canabidiol no tratamento de uma variedade de doenças e seus sintomas, a exemplo da epilepsia e autismo, entre outras.
Entre pílulas e óleos, passando por adesivos transdérmicos e alimentos em geral, hoje em dia é possível encontrar CBD disponível nas mais diversas formas. No entanto, a vaporização continua sendo um dos melhores e mais eficazes métodos para consumo do canabinoide, seja para quem faz uso medicinal ou para aqueles que somente desejam mais saúde e bem-estar no seu dia-a-dia.
Vaporização: uma excelente maneira de consumir CBD
O óleo de canabidiol é extraído da maconha, mas também é abundante nas plantas de cânhamo, com a vantagem dessas serem praticamente isentas de THC.
O método de consumo mais comum para o CBD é ingestão via oral, mas também é possível vaporizá-lo, agregando uma série de vantagens a mais.
Segundo indicam especialistas e, sobretudo, a voz da experiência de muitos usuários medicinais, a ingestão via oral diminui a biodisponibilidade de canabidiol no organismo. Ou seja: o processamento do CBD através do sistema digestivo limita o quanto o seu corpo vai absorver.
Vapor produz efeitos instantâneos
Já ao vaporizar uma extração rica em canabidiol, o calor ativa os canabinoides que, ao serem inalados, rapidamente atingem a corrente sanguínea, produzindo efeitos quase instantâneos.
Seguindo essa lógica, conclui-se que vaporizar óleo de CBD pode ser muito mais eficaz do que ingeri-lo, na medida em que permite uma maior absorção do canabinoide através do trato respiratório.
Vaporize apenas e-líquidos de CBD
Atenção: vale lembrar que não se deve vaporizar o mesmo tipo de óleo que normalmente é ingerido (que, na maioria das vezes, são feitos à base de azeite de oliva ou óleo de coco, por exemplo).
É preciso utilizar e-líquidos específicos ricos em CBD, que mesclam extrações do canabinoide com bases geralmente de glicerol vegetal e propilenoglicol, substâncias sem cheiro, viscosas e que permitem o aquecimento e a vaporização com segurança.
O uso de glicerol vegetal ou propilenoglicol é comum em e-líquidos e não é prejudicial à saúde. Ambas as substâncias, inclusive, são muito utilizadas na indústria alimentícia como adoçante.
Na dose certa
Produzindo efeitos quase instantâneos, a vaporização de CBD também permite dosar o canabinoide mais adequadamente. Afinal, basta ir experimentando as sensações entre uma e outra tragada, reduzindo a dose conforme a medicação faça efeito.
No caso da ingestão via oral isso já é mais difícil, pois é preciso aguardar no mínimo 40 minutos para que os primeiros efeitos sejam sentidos.
Qualidade acima de tudo
Existem algumas maneiras de extrair o CBD da cannabis com o intuito de vaporizá-lo. Para reduzir possíveis danos e riscos à saúde, é importante priorizar o uso de e-líquidos de CBD extraídos através de métodos de alta qualidade, de preferência sem solventes.
Um dos métodos de extração mais utilizados por fabricantes estrangeiros é através de CO2. A técnica permite eliminar toxinas que possam ter se acumulado na planta durante o cultivo, além de proporcionar uma extração mais limpa e com sabor puro.
No mercado legalizado lá fora, é possível encontrar canetas vaporizadoras com cartuchos de CBD provenientes de produtores diversos, mas – sobretudo para quem está no Brasil – a melhor opção é adquirir vaporizadores com cartuchos recarregáveis, que poderão então ser preenchidos com extrações do canabinoide conforme a utilização.