Ao que tudo indica, a maconha minimiza o risco de portadores de hepatite C desenvolverem cirrose hepática.
Pelo menos é o que sugere um estudo recente publicado pelo Canadian Journal of Gastroenterology and Hepatology, que investigou o impacto do uso de maconha na prevalência de cirrose em pessoas infectadas com o vírus HCV.
Para o estudo, os pesquisadores analisaram 188.333 registros de alta hospitalar de adultos (com idade acima de 18 anos) com diagnóstico positivo de HCV, excluindo casos de pacientes com outras causas de doença hepática crônica.
Resultados
Ao comparar usuários de cannabis a não usuários, buscou-se então medir a taxa de prevalência ajustada para cirrose hepática (e suas complicações), carcinoma e taxas de mortalidade, entre outros fatores envolvendo o atendimento hospitalar.
O estudo descobriu que usuários de maconha apresentaram redução na prevalência de cirrose hepática, além de gerarem menor custo total de assistência médica (US $ 39.642 versus US $ 45.566), em comparação com aqueles que não consomem a erva.
“Nossas descobertas sugerem que o uso de cannabis está associado a uma diminuição da incidência de cirrose hepática, mas não tem impacto na mortalidade de pacientes com HCV”, concluem os pesquisadores.
Saiba mais sobre este estudo clicando aqui.