John Fahey, presidente da World Anti-Doping Agency (WADA), levantou a hipótese de uma mudança na regra internacional de doping sobre a canábis. O uso da erva passaria a ser banido apenas em esportes onde houvesse uma melhora no desempenho do atleta. Se aprovada, a nova resolução pode entrar em vigor a partir dos Jogos Olímpicos de Londres em 2012.
Sabe-se que, em esportes que demandam agilidade e velocidade, a erva não melhora o desempenho. No entanto, em modalidades que requerem precisão e concentração – como tiro e golfe – ela traz vantagens.
A lista de substâncias proibidas pela agência é revisada anualmente e inclui itens que comprovadamente melhorem o desempenho do atleta, prejudiquem o espírito esportivo ou a saúde. Por enquanto, a maconha ainda se enquadra nesta relação, mas para algumas organizações esportivas estes critérios precisam ser revistos, o que pode tirar a planta da lista.
Atualmente, o código da WADA estipula que atletas que testam positivo para o uso de maconha devem ser afastados por dois anos das competições. Porém, em casos recentes, a punição tem sido de três meses ou limita-se apenas a uma advertência.