Os “jornalixistas” defensores enrustidos do proibicionismo seguem produzindo pérolas dia a dia!
Segura a onda e vem comigo se indignar com as notícias mais toscas sobre maconha que saíram na”imprenÇa” brasileira durante a semana:
-Cadê as plantas?
Não há limites para a incompetência jornalística! Vejam o exemplo desta notícia que nos chega de Caiana (MG): dois usuários foram detidos enquanto trafegavam num Fiat Uno fumando um. Suspeitando automaticamente de tráfico de drogas, a polícia foi à casa de um deles e encontrou três “ameaçadores” pés de maconha certamente plantados ao acaso. Embora as plantinhas sequer apareçam na foto do flagrante medíocre que ilustra a nota, foram elas, como sempre, que ganharam destaque na manchete sensacionalista.
-O proprietário X-9
Se o imóvel fosse utilizado para produzir cerveja artesanal, por exemplo, certamente este proprietário de Atibaia (SP) não teria chamado a polícia para averiguar a situação. Mas como era maconha que seu inquilino decidiu plantar, daí já viu…Mais um jardim desfeito em nome da proibição hipócrita, enquanto toneladas de outras drogas seguem entrando diariamente no país por todos os (aero)portos e fronteiras.
-A folha não se fuma!
Há certos fatos & notícias que, de tão toscos, seriam cômicos se não causassem sofrimento a tantas vítimas da falida guerra às drogas. Caso clássico de usuário taxado de traficante, um garoto de 18 anos de Joaçaba (SC) virou notícia num site chinfrim após ser flagrado com cerca de 20 gramas de maconha, restos de haxixe, 21 comprimidos de ecstasy, uns pedaços de cogumelo e “uma folha de maconha” (????). Vale avisar à PM e ao dito “jornalixista” local que “la oja no se fuma”.
-Socorro, STF!
No Mato Grosso do Sul, um rapaz de 18 anos foi detido quando transitava na rua com um boné em motivos canábicos. Até quando inocentes seguirão sendo detidos simplesmente por utilizar roupas e objetos estampados com maconha? Não é possível que, em pleno 2015, a polícia ainda seja tão ignorante a respeito da LIBERDADE INDIVIDUAL E DE EXPRESSÃO, que inclusive já foi corroborada pelo Supremo Tribunal Federal em 2011? Socorro!
