Muito em breve nossos hermanos do Chile poderão comprar produtos derivados de maconha nas farmácias. A novidade foi anunciada na semana passada pelo subsecretário de saúde, Jaime Burrows, e representa um novo marco no debate pela legalização da cannabis no país.
Segundo Burrows, a mudança na lei foi possível graças à reclassificação dos medicamentos canábicos que, até então, estavam enquadrados na chamada “lista I” – cuja venda é proibida. “Mas agora tais produtos passarão à lista IV e terão venda permitida mediante retenção de receita médica e controle de estoque nas farmácias”, explicou a autoridade ao portal La Tercera.
Dessa forma, os chilenos não serão mais obrigados a solicitar a importação dos produtos através de longos & burocráticos procedimentos (a exemplo dos que hoje são adotados pelo Brasil para obtenção do canabidiol). A medida ainda aguarda aprovação da presidente Michelle Bachelet para entrar em vigor.
Embora muitos pacientes estejam felizes com a novidade – que deve agilizar o acesso aos produtos, mas não necessariamente barateá-los – ativistas e políticos locais ainda não estão satisfeitos com a mudança. Para a deputada independente Karla Rubilar, a mudança é “insuficiente, pois enquanto o cultivo caseiro não for legalizado, as pessoas que necessitam desses produtos continuarão dependendo dos laboratórios e seus preços abusivos”.
Enquanto isso, uma lei que regulamenta a posse, cultivo e uso de maconha segue aguardando aprovação do Senado chileno desde julho.
Alguém duvida de que, com tanto empenho político e growshops pipocando em cada esquina, nuestros hermanitos de Chile serão os próximos legalizadores da América do Sul? Arriba!
TENHO CERTEZA QUE TODOS O S SULAMERICANOS ESTÃO TORCENDO PELA A LIBERAÇÃO PARA FINS MEDICINAIS QUE OS POLÍTICOS VEJAM O OUTRO LADO DA MOEDA.