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Amsterdã fica de fora do experimento de legalização da maconha na Holanda

Sim, pode parecer contraditório, mas continue lendo este artigo que você rapidamente entenderá como Amsterdã – a cidade famosa por seus coffee shops enfumaçados – foi excluída de uma iniciativa pioneira que prevê a legalização da venda de maconha na Holanda.

Amsterdã, a icônica capital dos Países Baixos, foi excluída de um experimento pioneiro de venda legal de maconha que está em andamento no país.

Segundo decisão recente do Parlamento holandês, os legisladores optaram por não incluir deixar Amsterdã de fora da lista de cidades integrantes de um experimento de cultivo e distribuição regulamentados da cannabis no país europeu.

A proposta inédita, que entrou em ação no final de 2023 nas cidades de Breda e Tilburg, visa regularizar o cultivo e a venda de cannabis com fins recreativos.

Sob esse programa piloto, que em breve será expandido para mais oito cidades, o governo assume o controle da cadeia de suprimentos da maconha, desde o cultivo até a distribuição, conforme reportagem do MJ Biz Daily

Políticas contraditórias.

Embora a Holanda – e especialmente Amsterdã – sejam reconhecidos por sua abordagem tolerante à planta, a cannabis ainda é ilegal em todo o país.

No entanto, os famosos coffeeshops, que oferecem uma variedade de produtos à base de maconha para adultos, continuam operando sob essa legislação restritiva. Tais estabelecimentos – cerca de 565 em todo o país – são abastecidos por produtores clandestinos que, em grande parte, operam sem interferência do governo.

No entanto, autoridades governamentais expressaram preocupação com a crescente influência do crime organizado no fornecimento de maconha para os coffeeshops holandeses. Esse tipo de preocupação foi a mola propulsora para o surgimento do primeiro experimento do país com o cultivo e distribuição de maconha para uso adulto.

Legalização experimental

Desde dezembro, esse experimento está sendo implementado em municípios selecionados sob a alcunha de “experimento de cadeia de coffeeshop fechada”.

Durante a fase inicial, que se estenderá por até seis meses em até 11 cidades, os cultivadores, proprietários de coffeeshops, transportadores e supervisores ganharão experiência com o fornecimento e a venda de maconha regulamentada, bem como com a supervisão, transporte seguro e rastreamento do produto.

No entanto, o anúncio de que Amsterdã foi excluída desse experimento não surpreendeu os especialistas. Michael Sassano, fundador, presidente e CEO da Somai Pharmaceuticals, uma empresa fabricante de produtos terapêuticos de cannabis com sede em Lisboa, compartilhou a visão de que a exclusão de Amsterdã não é uma surpresa.

“Os proprietários dos coffeeshops de Amsterdã estão satisfeitos com seus acordos de fornecimento, tanto em qualidade quanto em preço”, explicou Sassano.

Apesar da exclusão de Amsterdã, o experimento prossegue, representando um passo significativo para os Países Baixos na busca por uma regulamentação mais abrangente e controlada da cannabis.

*Por: Redação Maryjuana

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