As pessoas acometidas com Alzheimer podem encontrar na maconha uma opção segura e eficaz para auxiliar no tratamento da doença, segundo aponta um novo estudo publicado na revista European Journal of Pharmacology.
“A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa caracterizada por neuroinflamação, depósitos extensivos de agregados de proteína beta-amiloide e perda de memória e habilidades cognitivas”, relatam os pesquisadores.
“Os cérebros de pacientes com Alzheimer mostram maior expressão de receptores de canabinoides tipo 2 (CB2) e marcadores gliais. Os receptores CB2 atuam como um regulador de feedback negativo: quando ativados por um agonista CB2, eles podem ajudar a limitar a extensão da resposta neuroinflamatória e o desenvolvimento subseqüente de danos neuronais no sistema nervoso central.”
Após a ativação dos receptores CB2 da microglia em ratos, “a neuroinflamação foi neutralizada, facilitando a depuração de placas beta-amiloides e restaurando a plasticidade sináptica neuronal no hipocampo”.
Pode parecer difícil para leigos entenderem, mas – para resumir – o fato é que a ciência cada vez mais comprova os benefícios da cannabis no tratamento do Alzheimer, doença que atinge mais de 35 milhões de pessoas no mundo – e pelo menos 1,2 milhão no Brasil, segundo dados do portal Alzheimer Med.
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