Seja lá em qual país for, a legalização da maconha sempre enfrenta opositores, que não medem esforços para manter e dissipar preconceitos e desinformações diversas sobre a erva.
É o caso da entidade norte-americana Project SAM – abreviação de Smart Approach to Marijuana (algo como “abordagem inteligente da maconha) – que na semana passada lançou um vídeo afirmando que a cannabis é o “novo tabaco” (ou “Big Tobacco 2.0”).
O vídeo inicia com uma infame conferência que ocorreu em 1994 no Congresso dos Estados Unidos, quando os executivos das principais indústrias de tabaco do país afirmaram que a nicotina não viciava.
Na sequência, o audiovisual sugere que a indústria canábica está utilizando as mesmas estratégias utilizadas pela indústria do tabaco para criar um mercado cuja demanda se baseia no vício. “Negar os danos à saúde, focar nas crianças, atacar a saúde pública e formar lobbies políticos” estão entre essas artimanhas.
No final, a mensagem: “nós já fomos enganados por uma indústria poderosas que utiliza o vício para obter lucro. Não vamos deixar que isso se repita”.
Ao comparar a maconha com o tabaco, o vídeo ajuda a reforçar um dos maiores mitos relacionados à maconha, cuja toxicidade sempre se mostrou inferior à do tabaco, como demonstram diversos estudos recentes.
Assista a seguir e deixe sua opinião nos comentários: você acha que a indústria canábica pode estar agindo de maneira tão sórdida & equivocada quanto fez a indústria do tabaco no passado?
Na verdade, historicamente, a cultura do tabaco na sociedade ocidental foi algo trabalhado sim pela indústria desse segmento até poucos anos atrás.
O hábito do tabaco foi adquirido pelo europeu há uns 500 anos e no começo fumar era considerado um ato selvagem e fumar em público chegou a ter penas de prisão.
O tabaco sofreu uma “glamourização” em certa época e só depois foi se conhecer as consequências.
A mesma “glamourização” acontece hoje com a maconha, em outras proporções e como uma forma de cultura emergente, que saiu da criminalidade e passou a ser um negócio legal (caso a propaganda não fosse altamente restrita como é, não duvido que haveria muita publicidade em cima da maconha)
E lógico que os proibicionistas de plantão iriam encontrar alguma justificativa que coubesse no discurso deles… de qualquer forma… existem fatos históricos/antropológicos em comum que se pode relacionar.
Pedro, descordo com sua comparação novamente com o cigarro, ja q é consumido há 500 anos e descobriram as consequencias, enquanto a maconha é utilizada a mais de 8000 mil anos e ate hj ngm provou que causa 50% das consequencias do cigarro…