Ainda são poucos os lugares do mundo em que a maconha é legalizada e, enquanto alguns estados e países lutam para essa legalização, outros estão desenvolvendo novas formas de flagrar os usuários da erva. Para dar uma força nesse sentido, a empresa Cannabix Technologies, com base em Vancouver, no Canadá, está criando o primeiro bafômetro para maconha do mundo.
O objeto, assim como o bafômetro de álcool, promete ajudar os agentes policiais a descobrir se um determinado motorista está sob influência da droga. Ainda em fase de testes, ainda não se sabe quando o dispositivo estará disponível para a polícia.
“Eu acho que o primeiro bafômetro no mercado será um simples ‘sim’ ou ‘não’ para a presença de THC (Tetraidrocanabiol) no momento do teste e, nesse sentido, não irá fornecer uma medida quantitativa da probatória”, diz Barry Knott, presidente-executivo da Lifeloc, empresa que já cria bafômetros para álcool.
Atualmente, já há exames de sangue e urina que fazem o diagnóstico com mais precisão, pois os rastros de THC permanecem na corrente sanguínea do usuário por até um mês depois da ingestão. Já o bafômetro da Cannabix precisa que o teste seja feito até duas horas depois que a droga for ingerida ou vaporizada.
Nos Estados Unidos existe algumas diferenças na tolerância da quantidade de cannabis no sangue e, de acordo com o cientista político Nicholas Lovrich, em entrevista à Reuters, os limites são mais baseados na política do que na ciência. Ele também acredita que esses valores não devem influenciar em multas de trânsito tão cedo.
*Fonte: Reuters