Não existe crise para quem tem o bom senso de legalizar a maconha. Nos Estados Unidos – onde a erva é regulamentada para uso recreativo e/ou medicinal em pelo menos metade do território – a indústria canábica tem registrado números capazes de fazer inveja a qualquer segmento convencional do mercado.
Desde que legalizou a erva para fins recreativos, em julho de 2014, o estado de Washington tem batido seus próprios recordes de vendas sucessivamente.
Nesta semana, o Washington State Liquor and Cannabis Board divulgou novos dados mostrando que as vendas de maconha somam atualmente US$ 3,8 milhões ao dia – algo em torno de R$ 12,2 milhões. Por dia. Todos os dias.
Não são apenas os hempresários e usuários que saem ganhando com o “boom” do mercado maconheiro. Os governantes – e a população em geral – também só têm a comemorar. Ao dia, estimam-se que também são gerados em torno de US$ 700 mil em impostos e taxas. Por dia. Todos os dias.
Apenas no mês de julho – que ainda nem encerrou – as lojas de maconha de Washington venderam cerca de US$ 96 milhões (ou quase R$ 310 milhões, para quem prefere “abrasileirar” a conta), sendo US$ 18 milhões (R$ 58 milhões).
Segundo o relatório, foram distribuídas 407 licenças de varejo e 811 licenças de produtores no mesmo período.
Já parou para pensar quais seriam os lucros do Brasil caso a hipocrisia fosse deixada de lado e, finalmente, a maconha fosse regulamentada? Vem comigo!