Os psicodélicos abrangem um mundo de complexidades e de diversidades que extrapolam as propriedades farmacológicas.
LSD, psilocibina, MDMA, mescalina, DMT, ibogaína e tantas outras substâncias revelam contextos abarcados de complexas relações que constituem histórias, religiões, cultura, música, arte, terapias, políticas e sociedades.
É sobre esse vasto universo de abordagens que o Fórum PENSES “Caleidoscópio dos Psicodélicos: ciência, saúde e sociedade” tem o objetivo de iluminar o debate sobre substâncias psicodélicas junto à comunidade universitária bem como toda sociedade.
O evento será sediado na Unicamp, em Campinas (SP), entre os dias 21 e 22 de novembro de 2016.
Confira a programação a seguir e clique aqui para saber mais.
PROGRAMAÇÃO
21 de novembro de 2016
8h30 – 8h45
Credenciamento
8h45 – 9h00
Sessão de Abertura
• José Tadeu Jorge – Reitor da UNICAMP
• Julio Hadler – Coordenador do PENSES-GR-UNICAMP
• Luís Fernando Tófoli – Fac. Ciências Médicas – FCM/UNICAMP
9h00 – 9h40
Conferência 1 – “A História dos Psicodélicos”
• Henrique Carneiro – Fac. Filosofia, Letras e Ciências Humanas – FFLCH/USP
9h40 – 10h20
Debates
10h20 – 10:30
Café
10h30 – 11h30
Mesa 1 – “Cultura, Música e Arte”
• Luciano Thomé – Univ. de São Paulo – USP – “Histórias em Quadrinhos e Psicodelia”
• Guilherme Werneck – Revista Bravo – “´Música Psicodélica”
• Luana Malheiro – Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos – NEIP –“Psicodelia dionísica e a experiência da DJane Cigarra”
11h30 – 12h10
Debates
12h10 – 13h40
Almoço
13h40 – 15h00
Mesa 2 – “Psicodélicos: estudos interdisciplinares”
• Vanja Dakic – Instituto de Ciências Biomédicas – Univ. Federal do Rio de Janeiro -UFRJ – “Estudos com Me-O-DMT e harmina”
• José Luiz da Costa – Centro de Controle de Intoxicações – CCI – HC/Unicamp – “Perspectiva toxicológica dos novos psicodélicos”
• Angélica Comis – Prefeitura Municipal de São Paulo – PMSP – “Estudos qualitativos com ibogaína e MDMA”
• Edward MacRae – Fac. Filosofia e Ciências Humanas – Univ. Federal da Bahia UFBA – “Cânabis e Psicodélicos”
15h00 – 15h40
Debates
15h40 – 15h50
Café
15h50 – 16h50
Mesa 3 – “As interfaces do uso religioso da ayahuasca”
• Luiz Fernando Milanez – UNICAMP – “Hoasca e ciência na UDV”
• Marcelo Mercante – Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS –
“Imagens da cura na Barquinha”
• José Erivan Bezerra – Universidade Federal do Ceará – UFC – “Os hinos do Santo Daime”
16h50 – 17:30
Debates
22 de novembro de 2016
08h30 – 09h50
Mesa 4 – “Uso terapêutico de psicodélicos”
• Rafael dos Santos – Fac. Medicina de Ribeirão Preto – USP – “Uso terapêutico da ayahuasca”
• Bruno Ramos Gomes – Centro de Convivência “É de Lei” – “Abordagem fenomenológica com psicodélicos”
• Edilsom Fernandes da Silva – Lar de Frei Manuel – “A ayahuasca no sistema prisional”
• Dartiu Xavier – Univ. federal de São Paulo – UNIFESP – “Uso terapêutico depsicodélicos”
09h50 – 10h30
Debates
10h30 – 10h40
Café
10h40 – 11h20
Conferência 2 – “Psicodélicos e Neurociências”
• Dráulio de Araújo – Instituto de Cérebro/UFRN
11h20 – 12h00
Debates
12h00 – 13h30
Almoço
13h30 – 14h50
Mesa 5 – “Redução de Danos com Psicodélicos”
• Rafael Baquit – Coletivo BalanCeará – “Redução de danos em festivais”
• Sandro Rodrigues – NEIP – “Gestão autônoma de psicodélicos”
• Roberta Marcondes Costa – Instituto de Estudos Brasileiros – IEB/USP – “Redução de danos e gênero”
• Fernando Beserra – Associação Psicodélica do Brasil – APB –“O usuário como agente de redução de danos”
14h50 – 15h30
Debates
15h30 – 15h40
Café
15h40 – 16h40
Mesa 6 – Políticas públicas e regulação dos psicodélicos
• Semíramis Vedovatto – Conselho Federal de Psicologia – CFP – “Regulamentação da terapia”
• Luiz Guilherme Paiva – PMSP – “Políticas de drogas e psicodélicos”
Thiago Silvério – ANVISA – “Agências reguladoras e psicodélicos”
• Luciana Boiteux – Univ. Federal do Rio de Janeiro – UFRJ – “O direito ao êxtase”
16h40 – 17h20
Debates
17h20 – 17h30
Encerramento
O uso das chamadas drogas ilícitas é pouco pesquisada tendo em vista a verdadeira indústria da repressão policial a que é submetida. Com o avanço lento e gradual da liberação da maconha para uso recreativo e medicinal, o mundo aos poucos vai ¨descobrindo ¨as maravilhas da terapia natural para o tratamento e cura de doenças.