Não há palavras para resumir a revolta e tristeza que sentimos ao saber que um homem foi assassinado pela polícia em uma estufa de cultivo de maconha.
Não existe droga capaz de matar mais do que a guerra criada pelo proibicionismo.
Como se já não bastassem os milhares de brasileiros encarcerados e mortos (a maioria deles negros e pobres) em nome das hipócritas leis proibicionistas, cultivadores de cannabis também correm o risco de serem executados à sangue-frio.
Pelo menos é o que sugere reportagem publicada pelo G1, que retrata o caso de um homem morto hoje dentro de uma estufa no Paraná, mais precisamente na região metropolitana de Curitiba.
Após denúncias, agentes do BOPE – o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar – dirigiram-se ao local. Pego em flagrante, o cultivador supostamente teria reagido e trocados tiro com a polícia, embora nenhum policial tenha se ferido.
No local, foram localizadas cinco estufas, com iluminação especial, ar condicionado e sistema de temperatura para os pés de maconha.
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