Há notícias aparentemente “ruins”, mas que, no fundo, revelam importantes verdades em suas entrelinhas. É o caso desta boa-nova que nos chega através da agência AFP: “a eficácia terapêutica da maconha é limitada ou incerta dependendo dos sintomas”.
A conclusão bombástica surgiu após a análise dos resultados de 79 testes clínicos e faz parte de um amplo estudo sobre canabinoides publicado na última terça-feira (23/6) no Journal of American Medical Association (JAMA).
Ou seja: apesar de todos os estudos e relatos de pacientes, a tal análise envolvendo 6500 participantes sugere que a erva não é tão eficaz assim.
Segundo os pesquisadores, embora a cannabis provoque uma melhoria variável dos sintomas, não é possível provar isso estatisticamente. E a ciência, como você deve supor, trabalha apenas com fatos & dados totalmente provados & comprovados em laboratório.
Ao que tudo indica, os canabinoides podem ser benéficos no tratamento de dores neuropáticas crônicas e espasmos causados pela esclerose múltipla. No entanto, há poucas evidências de que a maconha proporciona uma melhora em casos pacientes com câncer, insônia e síndrome de Tourette. Nos casos de depressão e ansiedade, parece que a maconha não faz nem cócegas.
Para os autores, é necessário “realizar testes clínicos extensos para confirmar os efeitos dos canabinoides, assim como pesquisas adicionais para avaliar a própria planta cannabis, uma vez que há poucos dados científicos para descrever seus efeitos”.
Enquanto a controvérsia em relação ao uso medicinal corre solta, vale apena refletir a respeito dos efeitos recreativos da erva, que já estão mais do que testados, aprovados & comprovados pelos mais de 10 mil anos de uso da planta pela Homem. Quem tem o privilégio de degustar uma boa cannabis de forma responsável, sabe: a erva deixa a vida mais leve, contemplativa e alegre.
Portanto, não tenha medo de assumir o uso recreativo, por mais que você também seja um usuário medicinal. Afinal, remédio bom é aquele que trata o corpo e a mente de forma integrada, natural – e, de preferência – orgânica!
*Foto: Anthony Bolante/Reuters
Que matéria sem nexo.
Quer dizer que todos os estudos e fatos anteriores não foram válidos
que coisa mais sem noção.
“Matéria” sem nexo? Ou vc quis dizer PESQUISA sem nexo? Aliás, chegou a ler o estudo para saber do que se trata? Pq aqui não costumamos publicar nada “sem nexo”, portanto, nos diga qual parte você não entendeu que lhe explicaremos. Jah bless!