Era uma vez, nos loucos anos 1920, um cigarro de cannabis legalizado no Brasil…
Vendidas livremente em farmácias, as aristocráticas Cigarrilhas Grimault – ou “cigarros índios” – consistiam em baseados fabricados em série com fins terapêuticos e medicinais, importados da França.
O produto, feito à base de cannabis indica, era prescrito em casos de asma, dificuldades em respirar e insônia, segundo consta no anúncio da época.
Até a década de 1930, a maconha era bem tolerada no Brasil, até por não existir ainda nenhum órgão de repressão às drogas.
Foi a partir da criação da Comissão Nacional Fiscalizadora de Entorpecentes, em 1936, que teve início no país uma onda proibicionista com origem nos Estados Unidos, culminando com a mentalidade hipócrita que temos hoje…mas isso já é assunto pra outro post!
Por enquanto, curta a brisa dos “cigarros índios” e sonhe com um futuro – esperamos que próximo! – em que maconha seja vendida na tabacaria; “drogas, na drogaria”, como canta Chico Buarque! 😉
Oi, Luísa, são referências de vários livros e sites que consulto, incluindo de história brasileira. Já as fotos estão disponíveis na internet, basta buscá-las no Google. No mais, a referência é a Titia aqui, verdadeiro manancial de cultura canábica, rsrsrs. Desculpe não ter um “jornal, ano, etc” para indicar, são muito anos de pesquisa mesmo, em diversas referências, todas na rede e na biblioteca mais próxima.:) Bjinhos!
Olá, gostaria de saber as referências dessas notícias, como jornal, ano, etc. Obrigada!
Já dizia Noel Rosa:
“Adonde eu moro tem o Bloco dos Filante
Que quase que a todo instante um cigarro vem filá
E os danado vem bancando inteligente
Diz que tão com dor de dente
Que o cigarro faz passá”
Que cigarrinho é esse que faz passar a dor de dente? kkkkkkk
Maconha é REMÉDIO!
Sábio, Noel!!Bela citação!!Maconha é vida!! 😉 Bjos!!
Parabens pelo Blog.. é nóiz 420 it’s somewhere rsrs
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nascemos na década errada
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