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Venda de maconha nas farmácias permanece incerta no Uruguai

O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, afirmou neste domingo que a ideia de vender maconha legal em farmácias, produzida sob o controle do Estado, como prevê o marco legislativo aprovado em 2013 no mandato de José Mujica, poderia sofrer mudanças.

“Isso dependerá de como resulte a comercialização deste produto”, disse em entrevista à imprensa pouco após de votar nas eleições departamentais e municipais do país.

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Antes de assumir a presidência em 1 de março, Vázquez tinha manifestado sua preocupação quanto ao fato de estabelecimentos habilitados para vender remédios se ocuparem da venda de cannabis, um dos aspectos ainda por definir da lei que regula a produção e venda de maconha no Uruguai.

Atualmente, já está em andamento o autocultivo, destinado a quem quer cultivar maconha em casa, assim como os chamados clubes canábicos, mas falta determinar como será a venda de maconha legal, produzida pelo Estado, e as empresas que a produzirão de forma industrial, em princípio, para ser vendida em farmácias.

“Há uma lei e é preciso cumpri-la. Alguns plantadores de cannabis já estão começando sua colheita. É preciso determinar a comercialização deste produto e a forma como será feita, que está estabelecida pela lei, mas iremos avançando à medida que os eventos forem aparecendo, sempre dentro do que estabelece a lei”, confessou.

Uma vez obtida à permissão, as empresas deverão instalar-se no prédio – propriedade do Estado – no departamento de San José, no centro sul do país, para plantar o cannabis que posteriormente será vendido nas farmácias que tenham obtido a licença correspondente.

*Fonte: EFE

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