“Meu nome é Snoop Dogg e eu fumo maconha.” Foi assim que o rapper Snoop Dogg anunciou o lançamento de sua startup, Merry Jane, site que produz conteúdo para usuários de maconha.“Queremos ser uma porta para que as pessoas saiam do armário e admitam que fumam maconha”, disse ele para uma plateia lotada durante o TechCrunch Disrupt 2015. O evento de startups, que ocorre até esta quarta-feira (23/9), reúne empreendedores de tecnologia de todo o mundo para expor suas ideias para investidores e entusiastas.
Acompanhado de seu sócio na empreitada, o executivo de mídia, Ted Chung, o músico mostrou alguns dos conteúdos que criaram para serem veiculados no site. Um deles, um vídeo em preto e branco, produzido com a qualidade de um videoclip de rap, mostra veteranos de guerra acendendo cachimbos e falando sobre os benefícios da cannabis.
“Eu não chamo isso de droga, chamo isso de remédio porque foi a única cura que encontrei, depois que voltei do Afeganistão”, diz um deles.
O Merry Jane será lançado nesta segunda-feira, mas apenas para um número limitado de usuários convidados. Nas próximas semanas, a página deve ser aberta ao público. A ideia dos sócios é faturar por meio de publicidade na página.
“Aprendemos muito com a produção de conteúdo para YouTube. Como um canal que permite que os usuários interajam com a gente, sabemos o tipo de conteúdo que eles gostam e que eles acham mais relevante”, disse o rapper. “Com a legalização em muitos lugares, diversos negócios negócios estão sendo criados em torno da maconha. Mas estamos dando à indústria algo que ninguém está dando ainda, que é um conteúdo bem produzido com alta curadoria.”
O site também se conectará aos leitores para indicar a eles onde podem aprender mais sobre o uso da maconha e quais os tipos de planta mais indicados para eles. A plataforma também ajudará o usuário a encontrar os estabelecimentos que vendem o produto exato que eles procuram. Segundo Chung, a plataforma superará seus atuais concorrentes – outros sites que conectam usuários a vendedores e páginas que dão informações sobre produtos – em questão de seis meses.
*Fonte: PEGN