CONTEÚDO JORNALISTÍCO PARA MAIORES DE 18 ANOS
Home > ESTILO DE VIDA > GENTE > As 8 (verdadeiras) pragas da maconha no Brasil

As 8 (verdadeiras) pragas da maconha no Brasil

Conheça as 8 VERDADEIRAS pragas da maconha no Brasil. 

Para além do contexto botânico, a cannabis é uma planta repleta de pragas ferozes.

Como se já não bastassem as pragas naturais bem conhecidas pelos growers – a exemplo de spider mites, moscas e pulgões – a planta atualmente possui uma série de oponentes muito mais perniciosos e incontroláveis.

Confira a seguir quais são as verdadeiras “pragas” que a maconha enfrenta em solo brasileiro:

1) Dr. José Rodrigues Dória

Se tem alguém que ajudou a criar boa parte da desinformação sobre maconha pelo mundo, esse cara é o brasileiríssimo Dr. José Rodrigues Dória. Professor das Faculdades de Medicina e Direito da Bahia, ele também é um dos mais lendários proibicionistas da História. Não é exagero dizer que esse médico nascido no Sergipe em 1857 foi uma espécie de “facilitador” para o surgimento do épico Reefer Madness (filme norte-americano de 1936 que advertia contra o uso da erva).

Afinal, foram argumentos equivocados como os do Dr. Rodrigues Dória que ajudaram a construir alguns dos mais antigos e arraigados mitos sobre erva, que persistem até hoje & além. Em 1915, Dória apresentou um estudo intitulado “Os fumadores de maconha: efeitos e males do vício” durante o Segundo Congresso Científico Pan-Americano em Washington, nos Estados Unidos. A partir de uma infeliz comparação com a pesquisa de um médico francês especialista em opiáceos, Dória transferiu o quadro doentio dos viciados em ópio para os usuários de maconha.

2) Coronel Ferrarini
ss-03-web

A mera descrição dessa figura, por si só, soa como uma das mais intransponíveis bad trips. Imagine um misto de coronel & psicólogo, disposto a “curar” dependentes químicos em seu centro de lavagem cerebral – ops! – “recuperação”.  Como se já não bastasse, o figura ainda acumula diversas legislaturas como deputado estadual por São Paulo.

Chegado num terrorismo de auto-ajuda, Coronel Ferrarini também busca “auxiliar” pais desesperados, orientando-os sobre como lidar com os “filhos drogados” através de palestras e livros bizarros. Em suas páginas mal diagramadas, costuma descrever os efeitos das drogas de forma tão exagerada que chega a ser cômica – para não dizer convidativa. Há, inclusive, relatos de membros da equipe Maryjuana que se motivaram a usar algumas das substâncias ainda na infância, justamente APÓS serem obrigados a ler uma das obras assinadas pelo mais psicólogo dos milicos – ou seria o mais milico dos psicólogos?

Ferrarini costuma afirmar, entre outras pérolas da completa ignorância, que “skunk é maconha superpotente produzida em laboratórios de engenharia genética”. Ele também acredita que o haxixe “vicia tanto quanto cocaína” (!!!!).

3) Ronaldo Laranjeira

Mais incontrolável do que uma colônia de spider mites, Ronaldo Laranjeira não tem limite quando o assunto é disseminar desinformação sobre maconha – e sobre todas as drogas em geral. Híbrido de psiquiatra e político, ele usa de toda influência para levantar verbas públicas, com as quais ajuda a manter suas clínicas de reabilitação.ss-02-web

E as maracutaias vão além. No afã de defender a Guerra às Drogas, Laranjeira manipula dados e informações sem a menor cerimônia. Mais do que isso: para justificar a proibição com a qual tanto lucra, chega a mentir descaradamente sobre a inexistência e os resultados de estudos que comprovam os inúmeros usos medicinais da erva.

Visivelmente desequilibrado, não raro acaba por se exceder nos debates, falando sem parar e atacando quem discorda do seu ponto de vista. Dono de argumentos vazios e ultrapassados, prefere partir pra ofensa pessoal do que discutir o assunto de forma civilizada. Trata-se, sem dúvida, de uma das mais infectas pragas proibicionistas da atualidade. Pesticida de amplo espectro nele!

4) Osmar Terra

Outro caso clássico de médico que prefere o palanque aos hospitais, Osmar Terra é o retrato fiel de toda a crueldade reacionária. Deputado federal pelo PMDB do Rio Grande do Sul, ele defende a criminalização e o endurecimento da punição aos usuários de drogas. Tanto que utiliza seu muito bem pago salário – além de todas as vultuosas verbas de gabinete – para propor absurdos como o PLC 37/2013, que institui aumento de pena para pequenos traficantes, incentivos às comunidades terapêuticas e internação involuntária. Há quem diga, entretanto, que todo esse interesse pela proibição seja devido às ligações íntimas do deputado com as clínicas de reabilitação.

Pretensioso e sem noção, em novembro de 2013 Trevas pagou um dos maiores micos diplomáticos de todos os tempos, ao partir numa missão tresloucada para o Uruguai. O objetivo: impedir a aprovação da lei que descriminalizou a maconha no país. Após levar um chá de cadeira dos hermanos – que sequer sabiam da desagradável visita e só o atenderam por questão de educação – ele retornou ao Brasil para continuar batendo na tecla do proibicionismo. Antes tivesse embarcado na máquina do tempo e retornado à Idade Média, de onde nunca deveria ter saído.

5) Marisa Lobo

ss-04-web

Representante fiel de uma incongruente vertente chamada “psicologia cristã”, Marisa Lobo é a vergonha alheia em pessoa. Tão pegajosa quanto uma cochonilha, é presença constante nos debates sobre legalização da maconha, sempre atrasando a conversa com argumentos simplórios que são vociferados com a classe de quem foi educada nos melhores estábulos.

Como se não bastasse ser adepta de clichês ultrapassados – a exemplo da teoria da “escadinha” das drogas, na qual a erva seria o “primeiro degrau” – ela também se destaca pela inteligência limitada. Recentemente, transformou-se em piada nacional ao afirmar, em rede nacional, que é possível morrer de overdose após “fumar um bolo de maconha”.

O currículo de Marisa “Bolo” inclui ainda a coordenação da campanha “Maconha Não”, além da recente filiação ao Partido Social Cristão, a mesma legenda de figuras infectas como o Pastor Marcos Feliciano. Portanto, não estranhe se, em breve, a chapinha oxigenada de Marisa estiver estampando santinhos, pois a dita-cuja já manifestou interesse em se lançar como candidata a qualquer coisa. E é melhor mesmo que ela se adiante em arrumar um novo emprego, pois a casa caiu para a “psicóloga cristã”. Acusada de homofobia por promover terapias de “cura gay”, Marisa teve o registro profissional cassado pelo Conselho Federal de Psicologia no início do ano passado.

6) Reinaldo Azevedo

Colunista ou “cAlunista”? Como definir a figura do articulista mais raivoso da revista Veja? Com pensamentos rasos e ofensas pessoais, o jornalista argumenta contra (praticamente) tudo e todos que não se enquadrem à moral e os bons costumes da hipócrita direita xiita.

ss-01-webHabituado a rosnar como um cão caolho que se confunde com as próprias sombras, não por acaso foi chamado de “rotweiller” pela ombudsman da Folha de São Paulo, na ocasião em que fora contratado como cAlunista do jornal. Uma injustiça ao animal, todavia…

Beato que só, Reinaldinho lança mão da “lógica” católica para criticar algumas das principais bandeiras da liberdade individual, como o aborto e o casamento gay. Verborrágico e petulante, é capaz de compor textos quilométricos – e absolutamente entendiantes – nos quais destila ódio e rancor contra o PT, as ONG’s e, é claro, a maconha.

Ras Geraldo, ativistas em geral e a revista semSemente já foram alvos de Azevedo, cujas opiniões constrangedoras agradam em cheio ao seu público fiel, composto basicamente por sociopatas com tendências fascistas, ex-eleitores de Maluf e fãs de Jair Bolsonaro.

7) José Alexandre Crippa

Espécie de “reencarnação” dos médicos proibicionistas do passado, José Alexandre de Souza Crippa é uma das mais perniciosas pragas que ameaçam a cannabis no Brasil atualmente. ss-07

Tão traiçoeiro quanto esporos de Botritis que se espalham de forma rápida & sorrateira pelo jardim a mofar todas as flores inocentes, o psiquiatra e neurocientista também impregna o discurso sobre a legalização da maconha no Brasil.

Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), ele lança mão de toda a arrogância acadêmica para defender a regulamentação única de canabinoides isolados produzidos em laboratório.

Mas o que Crippa não comenta são seus interesses escusos por trás disso, uma vez que ele próprio possui a patente do canabidiol (CBD) sintético.

8) Magno Malta

Embora já tenha admitido o uso de maconha no passado, o senador Magno Malta (PR) é hipócrita o bastante para embasar sua medíocre carreira no discurso de guerra às drogas. ss-06

No desespero de angariar votos, sai por aí proferindo toda sorte de desinformação sobre a erva, sempre pautado pela falsa moral cristã típica de quem também ocupa o cargo de pastor em alguma congregação evangélica qualquer.

Prova concreta de que o Estado brasileiro não é laico, Malta é uma espécie de fungo que tenta atacar nossa sagrada plantinha por pura politicagem (para não dizer bandidagem). Nas horas vagas, costuma liderar campanhas coxinhas contra a legalização da maconha, além de soltar a voz numa banda gospel (!!!).

 

*Ilustrações: Pablo Carranza

 

*Junte-se à roda do Maryjuana no Telegram.

Que tal turbinar a sua mente?

O conteúdo deste site foi criado por mentes turbinadas com café (Mary4:20)! 

SAIBA MAIS

You may also like
Estudo brasileiro demonstra eficácia da cannabis contra superbactérias
Política de drogas brasileira é a pior do mundo, aponta relatório internacional
Cinemas do Ceará serão obrigados a exibir vídeos proibicionistas antes de todas as sessões
“Comigo não tem liberação de droga nem plantio”, diz Bolsonaro sobre maconha

2 Responses

  1. Marcello Guillen

    O engraçado é que Reinaldo Azevedo é um puta dum ESQUERDISTA, logo pra quebrar aquele velho jargão de que a MACONHA é de Esquerda. Maconha não é de Direita nem de Esquerda e sim utilidade pública pra salvar vidas. Problema é Esquerdopatas quererem usar Maconheiros como massa de Manobra assim como fazem com LGBT’s e Negros.

Leave a Reply

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.