Nem bem venceu as eleições presidenciais dos Estados Unidos, Donald Trump já começa a preocupar os ativistas e defensores dos direitos humanos (e bom senso em geral) no país.
Embora tenha afirmado durante a campanha eleitoral que pretende respeitar a soberania dos estados sobre o direito de legalizar a maconha, Trump convidou um feroz proibicionista para ocupar o cargo de procurador-geral do país, segundo matéria do The New York Times.
Trata-se de Jefferson Beauregard Sessions III – ou Jeff Sessions, para os mais chegados – senador do Alabama e ex-promotor federal.
Aos 69 anos, ele é conhecido pela postura conservadora (e geralmente racista) em relação a temas como drogas e direitos civis em geral.
À frente do Departamento de Justiça norte-americano, uma pessoa com o perfil linha-dura de Sessions – espécie de Osmar Trevas gringo – representará um imenso retrocesso em diversas frentes, sobretudo em relação às políticas de drogas.
Ao falar sobre a legalização da maconha em audiência do Senado no início do ano, o político destilou todo seu preconceito: “esta droga é perigosa, não se pode brincar com ela, não é engraçada, não é algo para rir. Estou tentando enviar essa mensagem com clareza: que as pessoas boas não fumam maconha “.
Se Sessions aceitar o convite de Trump e for confirmado no cargo, será sinal de tempos sinistros para os direitos civis nos Estados Unidos.