Estudo recém-lançado revela o preço da cannabis em 120 cidades ao redor do mundo, além de estimar a receita fiscal que cada localidade poderia ganhar com a legalização da erva.
Intitulado 2018 Cannabis Price Index, o levantamento foi realizado pela empresa israelense Seedo, fabricante de um inovador dispositivo para cultivar cannabis automaticamente.
A pesquisa avaliou o o custo por grama de maconha em cada uma das 120 cidades, incluindo locais onde a erva é atualmente legal, ilegal ou tolerada.
E incluindo também o Brasil, claro, cujas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro ocuparam, respectivamente, as posições 97ª e 109ª no ranking.
Em São Paulo, o preço médio estimado da cannabis foi de US$ 6,38, enquanto no Rio de Janeiro foi de US$ 5,11. A pergunta que não quer calar é: será que eles consideraram o preço do prenshit e/ou de preciosas flores?
Caso a cannabis fosse legalizada no Brasil – e taxada conforme a média praticada no mercado legal dos EUA – a receita fiscal seria de quase US$ 20 milhões (apenas em São Paulo).
Tóquio tem a maconha mais cara do mundo
No topo da lista, ostentando a cannabis mais cara do mundo, está Tóquio, onde a erva permanece ilegal e custa pouco mais de US$ 32/grama.
Em segundo lugar está Seoul, na Coréia do Sul, onde a maconha também segue proibidíssima e superfaturada, custando cerca de US$ 32/grama.
A cidade japonesa de Kyoto aparece em terceiro lugar (US$ 29,95/grama), comprovando que custa caro ser maconheiro no Japão hoje em dia.
A seguir, veja as 10 cidades que possuem as maconhas mais caras do mundo:
Maconhas mais baratas do mundo estão no América do Sul
Na outra ponta do ranking, com a maconha mais barata do mundo, está Quito, no Equador, onde a erva custa cerca de US$ 1,34/grama.
Na sequência está Bogotá, na Colômbia, cujo preço da maconha gira ao redor de US$ 2,22/grama, mesmo valor médio estimado para Asunción, no Paraguai, que aparece em terceiro lugar.
Veja as 10 cidades com as maconhas mais baratas do mundo:
“Este estudo revelou algumas idéias incríveis sobre o tipo de receita fiscal que a legalização da erva poderia gerar”, afirma Uri Zeevi, porta-voz da Seedo.
“Considere a cidade de Nova York, por exemplo, que tem o nível mais alto de consumo no estudo – 77,44 toneladas métricas de cannabis por ano. Se eles taxassem a maconha no nível médio de imposto de cannabis dos EUA, a cidade poderia gerar US$ 156,4 milhões em receita fiscal potencial por ano. Isso equivale a fornecer quase 3 meses de refeições escolares gratuitas para todos os filhos da escola pública em Nova York”.
Clique aqui para ver o estudo 2018 Cannabis Price Index íntegra.