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Estudo de Harvard revela novos compostos anti-cancerígenos na maconha

Muito além dos canabinoides, nova pesquisa de Harvard revela outros compostos anti-cancerígenos na maconha.

Como se já não bastassem as múltiplas propriedades terapêuticas dos canabinoides, a exemplo do THC e CBD, a maconha também possui outros compostos naturais benéficos à saúde.

Um estudo feito em Harvard  descobriu que o flavonoide FBL-03G, encontrado naturalmente na maconha, aumenta significativamente as taxas de sobrevivência em animais com câncer de pâncreas.

Flavonoide encontrado na maconha aumenta a taxa de sobrevivência do câncer de pâncreas

Os flavonoides existem em todas as plantas, sendo os responsáveis por muitos dos benefícios à saúde encontrados nas frutas, vegetais e outros alimentos naturais.

Estudos diversos já demonstraram as propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, anti-mutagênicas e anticancerígenas dessas substâncias, que hoje em dia já estão presentes em muitas aplicações farmacêuticas, medicinais e cosméticas.

E o flavonoide descoberto na cannabis – FBL-03 – parece atuar também no tratamento anti-tumoral, com ação específica sobre o câncer de pâncreas, segundo os pesquisadores de Harvard.

Resultados

No estudo, os pesquisadores analisaram os efeitos do flavonoide FBL-03G em dois modelos de câncer de pâncreas em animais. Foram realizados realizaram testes in vitro e in vivo.

In vitro, o FBL-03G causou um grande aumento na morte de células cancerígenas quando administrado em conjunto com tratamentos de radioterapia.

Já in vivo, o FBL-03G retardou o crescimento do tumor e a disseminação do câncer.

Ao repetir o experimento, a equipe verificou um “aumento significativo na taxa de sobrevivência dos animais com câncer de pâncreas” em comparação com os animais que não receberam os tratamentos com flavonoides da maconha.

Esperança

De difícil detecção e com comportamento agressivo, o câncer de pâncreas apresenta alta taxa de mortalidade. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a doença é responsável por cerca de 2% de todos os tipos de câncer diagnosticados no Brasil – e por 4% do total de mortes causadas pela doença.

Não por acaso, qualquer resultado que aponte um potencial tratamento para o câncer de pâncreas representa uma nova esperança para os pacientes em todo o mundo.

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