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Agentes de saúde divulgam marcas de vapes vinculadas a casos de doença pulmonar

Nos Estados Unidos, um surto recente de doenças pulmonares relacionado ao uso de cartuchos contendo extrações com THC preocupa canabistas e autoridades de saúde do país.

Na semana passada, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA listou pela primeira vez as marcas de vapes mais comumente vinculadas aos casos de hospitalizações nos últimos meses.

Segundo informações da AFP, a maioria das quase 2.300 pessoas que sofreram danos nos pulmões devido ao uso desses dispositivos consumiu líquidos com THC, os famosos e-liquids.

Em primeiro lugar no ranking dos “vapes do mal” está a Dank Vapes, marca que foi utilizada por 56% dos pacientes hospitalizados em todo o país.

A Dank Vapes não é um produto regular proveniente de um fornecedor licenciada, mas sim uma embalagem vazia e padronizada, que pode ser facilmente encontrada em sites chineses. Dessa forma, os fabricantes de cartuchos ilegais adquirem as embalagens vazias e depois enchem com líquidos potencialmente prejudiciais à saúde.

Outras marcas que apareceram no topo da lista foram foram TKO (15%), Smart Cart (13%) e Rove (12%).

“Não é provável que uma única marca seja responsável por esse surto”, disse Brian King, funcionário sênior do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Algumas das marcas citadas pelo CDC são vendidas em estados com maconha legalizada e viraram alvo de falsificadores.

Bill Loucks, co-fundador da TKO Products, disse que sua empresa vende apenas para dispensários licenciados na Califórnia, mas a empresa recebe e-mails perguntando sobre cartuchos da marca TKO comprados em outros lugares.

“Se você os comprou fora da Califórnia … você foi alvo de falsificadores”, disse Loucks em um e-mail.

O CDC também disse na sexta-feira que o pior do surto pode ter passado. Dados preliminares indicam que as hospitalizações atingiram o pico em meados de setembro e estão em declínio desde então.

Mas os casos ainda estão chegando, com 2.291 registrados este ano – incluindo 176 que entraram na lista no final de novembro. Todos os estados relataram casos de doenças relacionadas à vaporização de THC e 25 estados e o Distrito de Columbia registraram um total de 48 mortes.

A doença do vaping

Os sintomas incluem dificuldade em respirar, dor no peito, fadiga e vômito. Cerca de metade dos pacientes são pessoas na adolescência ou no início dos 20 anos.

O surto de doença pulmonar relacionada ao vaping parece ter começado em março. Os funcionários do CDC gradualmente passaram a focar sua investigação nos cartuchos de THC provenientes do mercado negro.

Uma análise de cerca de 1.800 dos pacientes hospitalizados descobriu que 80% utilizaram pelo menos um produto com THC. No mês passado, funcionários do CDC chegaram a apontar um possível culpado – um composto químico chamado acetato de vitamina E, que é comumente encontrado nos pulmões de pacientes doentes e nos produtos que eles vaporizavam.

O acetato de vitamina E é um agente espessante que foi adicionado a e-líquidos ilícitos de THC. Mas é possível que também tenha sido adicionado a produtos contendo CBD.

No momento, a agência recomenda que as pessoas não usem cigarros eletrônicos ou cartuchos contendo THC, especialmente aqueles obtidos no mercado ilícito.

No entanto, 13% dos pacientes declararam consumir apenas nicotina. Funcionários do CDC continuam a examinar vapes que contêm nicotina e aconselham cautela até que a investigação seja concluída.

*Fonte: AFP

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