Aos 13 anos, a norte-americana Charlotte Figi morreu nesta terça (7/4) devido a complicações causadas pelo coronavírus.
Vivendo no Colorado, nos Estados Unidos, a menina ganhou fama pelo ativismo de sua família em favor do uso medicinal de maconha.
Portadora de uma forma rara de epilepsia – chamada Síndrome de Dravet – desde os primeiros meses de vida Charlotte Figi sofria com centenas de crises convulsivas diárias.
A doença só foi controlada com o uso de óleo rico em canabidiol (CBD), que a menina utilizava desde os 5 anos de idade.
Sua mãe, Paige Figi, travou uma verdadeira guerra até garantir que sua filha pudesse ter acesso à planta. A história da família, que já foi tema de documentário na CNN e diversas reportagens em diferentes línguas, inspirou e motivou milhares de pacientes em todo o mundo.
Charlotte Figi, inclusive, virou nome de uma strain rica em CBD: Charlotte’s Web.
Nesta terça (7 de abril), a menina morreu de coronavírus, somando-se às quase 13 mil vítimas fatais de Covid-19 nos Estados Unidos até o momento, segundo informações da NBC News.
*Foto: Divulgação/Facebook
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