Os mentirosos proibicionistas adoram dizer que a descriminalização da maconha aumenta o consumo entre jovens. Mas a realidade, claro, é outra!
Segundo estudo feito em estados dos EUA que descriminalizaram a cannabis, verificou-se exatamente o oposto: a mudança nas leis NÃO aumentou as taxas de uso entre jovens e levou a uma redução maciça das detenções por porte de drogas!
“Várias organizações profissionais de saúde pública apoiam a descriminalização da cannabis devido aos efeitos adversos das prisões relacionadas à erva e às conseqüências legais, particularmente na juventude”, ponderam os cientistas no resumo do estudo, veiculado pelo International Journal of Drug Policy.
Os pesquisadores então analisaram as as associações entre legalização da maconha, número de detenções e uso juvenil da erva em cinco estados norte-americanos que aprovaram medidas de descriminalização entre os anos de 2008 e 2014: Massachusetts (descriminalizado em 2008), Connecticut (2011), Rhode Island (2013), Vermont (2013) e Maryland (2014).
Os dados sobre as prisões por porte de maconha foram obtidos a partir de estatísticas federais de criminalidade, enquanto os números referentes ao consumo entre jovens foram extraídos a partir dos inquéritos estaduais do Youth Risk Behavior Survey (YRBS), no período de 2007 a 2015.
Usando uma estrutura de análise baseada em “diferença na diferença”, os pesquisadores “contrastaram as tendências nos estados que descriminalizaram a maconha com aquelas dos estados que não adotaram grandes mudanças políticas durante o período de observação”.
De acordo com o estudo, a descriminalização “não foi associada a nenhum aumento na prevalência do consumo de cannabis entre jovens e reduziu em 75% a taxa de prisões relacionadas a drogas”.
Conduzido por estudiosos da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, da Ohio State University, da Universidade de Illinois e da Eastern Virginia Medical School, o estudo conclui afirmando que “a descriminalização da cannabis em Massachusetts, Connecticut, Rhode Island, Vermont e Maryland resultou em grandes diminuições nas detenções por posse de cannabis para jovens e adultos, sugerindo que a mudança na política teve a conseqüência pretendida. Nossa análise não encontrou nenhum aumento na prevalência do uso de maconha entre jovens durante o período de observação”.
Evidências anteriores
Tais resultados, contudo, não representam necessariamente uma novidade, pois diversos levantamentos anteriores já caminhavam na mesma direção.
Em 2014, por exemplo, uma pesquisa publicada no Journal of Adolescent Health mostrou que a regulamentação não elevou o uso de maconha entre os jovens. Pelo contrário: as novas leis dificultaram o acesso dos adolescentes à erva, o que tem feito diminuir o consumo entre a faixa etária.
Já em 2016, um extenso levantamento com mais de 53 mil participantes da Pesquisa Nacional de Uso de Drogas e Saúde, coletados entre 2003 e 2013, também concluiu que não houve diferença na prevalência de uso de maconha entre os adolescentes (de 12 a 17 anos) e adultos jovens (18 a 25 anos) depois da maconha medicinal ser aprovada em seus estados de origem.
precisa de estudo pra isso? DASDHASDUHIJ
pior que precisa sim, amigo, pois as décadas de proibicionismo implantaram falácias históricas que seguem servindo de justificativa para criminalizar a planta e seus usuários. Jah bless!!