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Federação de triatlo dos EUA adota o uso terapêutico de maconha

Federação de triatlo se torna o primeiro órgão de esporte olímpico norte-americano a adotar o uso de canabinoides em atletas.

A adoção de produtos de maconha pela indústria do esporte continua a evoluir à medida que a USA Triathlon se tornou a primeira entidade do gênero a fazer um acordo de patrocínio com uma empresa que vende produtos que contêm canabidiol (CBD), segundo reportagem do The New York Times.

Em 2018, a Agência Mundial Antidoping (WADA) removeu o CBD da lista de substâncias proibidas, enquanto o THC e vários outros canabinoides permanecem vetados. Mas, ao remover o CBD, a entidade abriu a porta para que atletas de elite usem e endossem a substância.

Entre os benefícios atribuídos ao canabidiol estão a prevenção de dor e inflamação, alívio do estresse, da ansiedade e melhora da digestão, entre outros que você pode conferir aqui.

Os termos financeiros do contrato de quatro anos entre o USA Triathlon e a empresa Pure Spectrum, com sede no Colorado, não foram divulgados. O que se sabe é que a parceria surge há menos de um ano da aprovação do cultivo de cânhamo pelo congresso americano.

Atletas de todos os níveis – que costumam ser os primeiros a adotar qualquer coisa que possa ajudar as pessoas a se sentirem melhor, se recuperarem dos treinos ou melhorarem o desempenho – já adotaram o CBD.

Rocky Harris, executivo-chefe da USA Triathlon, disse que o movimento para adotar o uso de CBD entre os participantes de triatlo levou sua organização a um esforço de seis meses para determinar os riscos e benefícios reais do canabinoide.

Também foi analisado se a federação poderia lucrar de modo responsável com o de patrocínio de uma empresa da área.

“Precisávamos ter certeza que, se um atleta de triatlo usasse um dos produtos com CBD, não seria apanhado em exames antidoping”, declarou Harris.

CBD e esportes

Além da federação americana de triatlo, outras organizações esportivas também possuem parcerias com empresas do segmento canábico, a exemplo do Crossfit e Ultimate Fighting Championship (UFC).

No entanto, o risco para um órgão nacional de um esporte olímpico é maior, já que estas organizações precisam cumprir todos os regulamentos da WADA e se submeter aos mais intensos protocolos de testes antidoping. ja organizações atléticas de controle privado, como as principais ligas esportivas americanas, podem optar por criar suas próprias regras e políticas de drogas.

Harris disse que a federação de triatlo se sentiu confortável com a Pure Spectrum, pois a empresa controla o processo de fabricação desde o início e testa os produtos por cinco vezes durante a produção, garantindo que sejam isentos de THC.

A Pure Spectrum fabrica loções, óleos e tinturas ricas em canabidiol.

“Os atletas de triatlo preferem não tomar medicamentos prescritos”, disse Harris. “Eles querem produtos orgânicos e saudáveis. Querem encontrar algo mais natural.”

*Fonte: The New York Times

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