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Brasileiros lançam primeiro fundo de investimentos em maconha

Desde o dia 29 de outubro de 2019, os brasileiros de grande poder aquisitivo que têm interesse em aplicar no mercado financeiro canábico podem fazer a sua primeira opção de compra com o lançamento do fundo Vitreo Canabidiol FIA IE.

Trata-se do primeiro fundo de investimentos do Brasil voltado para esse ramo, criado por Patrick O’Gradey, Alexandre Aoude, Paulo Lemann e George Wachsmann.

Com o avanço da globalização, está se tornando cada vez mais comum a interligação entre empresas de países diferentes.

O fundo investirá no mercado financeiro dos EUA e do Canadá, com dois terços do portfólio em ETFs, que são fundos de índices comercializados como ações, que permitem diversificar pagando uma só corretagem e taxa de emolumento, o que aumenta a sua rentabilidade. Por conta de sua ampla divulgação de informações é um fundo transparente.

No um terço restante, o cliente poderá escolher dentre um rol ações de cinco a seis companhias.

Segundo a Vitreo, existem hoje mais de 100 companhias do setor com ações listadas em bolsa, sem contar as especulações sobre novas ofertas públicas iniciais (IPOs). A maioria desses papéis são negociados no mercado de balcão, mas alguns circulam nas bolsas de valores.

Como o fundo Vitreo Canabidiol será 100% exposto ao mercado internacional, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) impõe a restrição de acesso apenas para investidores qualificados, ou seja, aqueles com pelo menos R$ 1 milhão em aplicações financeiras.

O investimento mínimo é de R$ 5 mil, com taxa de administração de 1,5% ao ano e taxa de performance de 20% sobre o que exceder o desempenho do S&P 500 Total Return (índice que embute os dividendos pagos pelas empresas).

O fundo Vitreo Canabidiol está disponível na plataforma da própria gestora.

O prazo de resgate é em D+30, ou seja, seu dinheiro poderá ser resgatado 30 dias após a solicitação de saque. Já a cotização acontece em um dia. Vale ressaltar que toda renda variável pode trazer como resultado lucro ou prejuízo.

Além da exposição às oscilações das ações e dos ETFs, o desempenho do fundo da Vitreo – e seus investidores – estará exposto à variação cambial no período, que é o risco de uma empresa incorrer em perdas ou ganhos em face da variação do câmbio. Quanto mais volátil é o câmbio de um país, mais alto é o seu risco cambial.

Não há fundamentos legais para processar um investidor por aportar recursos em ações de empresas produtoras de maconha no exterior ou em fundos que investem nessas empresas.

Como lemos no artigo Riscos criminais de investir em projetos legais que explorem cannabis, de Raphael Debes e Alice Gaudiot, “…inobstante o ato de financiar a exploração de cannabis seja vedado no Brasil pelo artigo 36 da Lei 11.343/06, se o seu exercício for autorizado no exterior, a conduta não será criminosa e, portanto, não poderá ser punida pela lei brasileira. Caso o investidor brasileiro tome as devidas cautelas quanto à operação financeira em si, remetendo os valores de origem comprovada e lícita ao exterior segundo as normas legais e regulamentares, não estará ele incorrendo em ilícito penal ao aplicar em fundo de investimento que aloque seus recursos em projetos que explorem cannabis onde a atividade é legalizada”.

*Por: Rodrigo Filho ∴,escritor e ativista

**Fontes: https://valorinveste.globo.com/produtos/fundos/noticia/2019/10/29/primeiro-fundo-de-maconha-do-brasil-estreia-hoje-e-meta-e-captar-r-100-milhoes.ghtml

https://cannabisinc.blogfolha.uol.com.br/2019/10/29/brasileiros-abrem-o-primeiro-fundo-de-investimentos-internacional-de-cannabis-do-pais/

https://www.sunoresearch.com.br/artigos/risco-cambial

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