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Cultivo de guerrilha: o que é, como fazer e quais cuidados tomar

O cultivo de guerrilha é uma boa opção para quem não possui espaço (ou condições) para plantar suas próprias flores em casa. 

Seja por falta de espaço ou de grana para investir em um cultivo de cannabis em interior, o bom & velho cultivo de guerrilha segue no topo do ranking de melhores soluções para quem não abre mão de cultivar a própria erva.

Mas, afinal de contas, o que é um cultivo de guerrilha?

O termo “cultivo de guerrilha” refere-se ao ato de plantar cannabis em áreas remotas, em meio à natureza e o mais distante possível dos olhares intrusos.

Bosques, montanhas, florestas e matas em geral são alguns dos locais preferidos dos cultivadores de guerrilha.

A ideia é que, após semeadas, as plantas possam crescer por conta própria, necessitando de pouca (ou quase nenhuma) interferência humana.

Por questão de segurança, o ideal é que o jardineiro de guerrilha (ou guerrilheiro de jardim?) limite-se a visitar o local o menor número de vezes possível. Como, por exemplo, para fortalecer com uma rega em tempos mais secos ou supervisionar em caso de pragas ou predadores.

Pratique o desapego

Deixar as plantas sozinhas pode ser arriscado – sobretudo em caso de pragas, predadores e ladrões – e exige uma enorme dose de desapego (e sorte) por parte do jardineiro.

Por essas e outras, nós nem vamos te iludir: o cultivo de guerrilha está longe de ser a melhor forma de cultivar maconha.

Mas, muitas vezes, é a única opção para muita gente. Além de ser um ato revolucionário e subversivo, como toda boa guerrilha que se preze!

E quando dá certo – e como dá certo! – o cultivo de guerrilha costuma garantir colheitas abundantes e resinadas, dignas das mais potentes plantas que só a natureza pode produzir.

Como fazer um cultivo de guerrilha em 5 passos

Se liga nestas 5 dicas para o sucesso do cultivo de guerrilha:

  1. Escolha o local mais ermo possível 

Quanto mais ermo e inabitado for o local escolhido para plantar, maiores a chances de sucesso do cultivo de guerrilha. Predadores e pragas naturais estão entre as maiores ameaças, isso sem falar na polícia e nos ladrões.

Procure o lugar certo em meio a montanhas, bosques, florestas e matas em geral.

      2. Utilize as genéticas mais adequadas

Você não pode adaptar o cultivo à genética. Mas pode adaptar a genética ao cultivo.

Sempre que possível, selecione a melhor genética possível para o seu cultivo de guerrilha.

Isso significa escolher as strains mais estáveis e resistentes às pragas e umidade.

Tenha em mente que plantas mais baixas e com estrutura mais arbustiva são mais discretas, camuflando-se mais fácil na paisagem.

Como você não estará junto com as plantas frequentemente, o ideal é utilizar sementes feminizadas ou autoflorescentes. Caso contrário, correrá o sério risco de, quando voltar,  encontrar plantas masculinas, hermafroditas e carregadas de sementes.

Além disso, opte por variedades que possuam período de floração mais curto.

      3. Turbine o solo

Não é porque você vai plantar da forma mais natural possível que precisa deixar absolutamente tudo na mão do acaso. Se tem algo que você pode – e deve – manipular durante um cultivo de guerrilha, é o solo.

Corrigir possíveis desequilíbrios no solo natural fará com que suas plantas guerrilheiras se desenvolvam ainda mais fortes e abundantes.

Para isso, utilize vasos ou cave um buraco de pelo menos 50 cm de profundidade (em média) onde ficará a planta, revolvendo e oxigenando o solo.

Adicione um pouco de substrato rico em nutrientes orgânicos (como húmus de minhoca, guano, torta de mamona e farinha de osso, por exemplo).

Para garantir que o PH do solo não fique ácido demais, adicione uma pitada (tipo 1 colher de sopa rasa para cada 20l de solo) de calcário dolomítico à mistura.

Lembre-se de que cannabis detesta solo compactado demais, então garanta que sua plantinha possa se desenvolver em um substrato leve e aerado (misturar perlita, turfa de sphagnum e/ou fibra de coco pode ajudar com isso).

        4. Atenção à rega

Para reduzir a necessidade de regar, é possível construir sistemas de irrigação rudimentares.

A proximidade das plantas com rios, córregos e cachoeiras pode facilitar muito essa logística, além de assegurar um solo naturalmente mais úmido.

        5. Dica de ouro: transplante

Por fim, eis a dica de ouro da redação Maryjuana! Quer garantir o sucesso do seu cultivo de guerrilha desde o comecinho?

Então esqueça aquele velho clichê “jogue a semente na terra”. Em vez disso, prefira transplantar a mudinha para solo.

O motivo disso é simples: plantas pequenas – os chamados seedlings – são muito mais frágeis e suscetíveis à todo tipo de praga e intempérie. Até mesmo um vento um pouco mais forte pode “descabelar” um jovem brotinho que acabou de sair da semente.

Enquanto isso, uma plantinha um pouco mais desenvolvida – com pelo menos três pares de folhas – já está apta à sobrevivência, eliminando a chance de erros na germinação.

E você? Já fez ou está fazendo um cultivo de guerrilha? Conte sua experiência nos comentários ou em nossas redes sociais!

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