Quem ainda duvida que legalizar a maconha só traz benefícios deve atentar para as notícias que chegam do Uruguai.
Quatro anos após aprovar a legalização da cannabis, nosso pequeno país vizinho reduziu em 18% os crimes relacionados ao narcotráfico, segundo reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo
Além da venda em farmácias, a lei prevê mais duas formas de acesso à erva: cultivo caseiro de até seis plantas e clubes de cultivo (que podem ter de 15 a 45 membros).
Em todos os casos, para participar os usuários devem ser registrados, ter mais de 18 anos e possuir nacionalidade uruguaia ou residência permanente no país.
Mas nem tudo são flores para quem ousa legalizar…
Entre os problemas que surgiram após a legalização da maconha, alguns problemas muito específicos surgiram, a exemplo da recusa dos bancos estrangeiros em manter contas de farmácias ligadas à cannabis e clubes canábicos. Alguns ameaçaram cancelá-las. Como consequência, o governo enviou uma comissão aos Estados Unidos para debater caso a caso.
Existe também uma certa pressão no país vizinho com a expectativa de fazer o governo liberar a venda de maconha para turistas.
“Passamos a ideia de país vanguardista, e o estrangeiro chega aqui e não pode comprar? Está errado, pois de algum modo ele chegará ao produto, via mercado ilegal, que era justamente o que se queria combater”, diz Eduardo Blasina, diretor do Museu da Cannabis de Montevidéu, segundo relato da Folha.
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*Foto: Foto: AP Photo