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Etiqueta da maconha: guia define bom comportamento para uso da cannabis

Um complexo conjunto de princípios rege a boa conduta em público. Saber o que falar, quando falar e onde falar é de fato importante. Mas nessa engrenagem social, novas exigências entram em cena para questionar tais princípios. E a maconha é um exemplo disso. A pergunta é: você sabe como usá-la publicamente?

Parece um detalhe irrelevante. Mas não para Elizabeth Post, co-presidente do Emily Post Institute e bisneta de Emily. Ela escreveu o livro Higher Etiquette: A Guide to the World of Cannabis, from Dispensaries to Dinner Parties, que pode ser interpretado como: um guia completo para o uso da maconha, de reuniões corporativas a jantares sociais.

Para Elizabeth, a nova exigência pode alterar profundamente a maneira como nos portamos em público. Ela descreve uma série de comportamentos ligados à conduta, mais precisamente sobre onde e como é adequado e bem aceito fumar (ou não) maconha.

Nos Estados Unidos, o uso recreativo da maconha já é legalizado em 10 diferentes estados, enquanto o medicinal existe em 33. E a tendência é crescente.

Reconhecer oportunidades de negócio envolvendo a explosiva indústria da cannabis se tornou essencial. De acordo com um estudo da BDS e Arcview Market Research, o consumo global de cannabis movimentará US$ 32 bilhões até 2022. 

Confira algumas dicas da autora:

Inclusão e diversidade

No debate da cannabis, o que realmente importa é certificar-se de que não está sendo restritivo. Embora isso possa ocorrer, na maioria da vezes, de forma acidental, é preciso ser inclusivo e não banir uma pessoa de uma reunião social por ela fumar (ou não) maconha. Promover a diversidade e a liberdade de expressão, tanto para os consumidores da maconha quanto para os que não são envolve respeito e honestidade, explica Elizabeth Post.

Precisamos falar sobre isso

Como introduzir o assunto em uma roda de conversas? Esse é outro questionamento do livro. A maconha é um detalhe importante para Lizzie, que é defensora da planta há duas décadas. “Se a cannabis é legal e está entrando nas nossas cenas sociais de forma muito mais ampla, faz todo o sentido que a nossa empresa a comente”, disse a autora, em entrevista à revista Rolling Stone.

Ser consumidor é moderno

Não há mais razão para preservar o preconceito de que o consumo de maconha é algo mal interpretado. Nos países — e estados — em que a erva é legalizada, tabus são quebrados a fim de que o consumo seja visto como algo rotineiro via oral, medicinal, fumo e absorção pela pele. Para ela, o consumidor de maconha hoje é associado a um indivíduo moderno. Ela conclui, portanto, que seu livro é um guia para um “consumidor moderno” de cannabis.

Maconha no trabalho?

Não basta compreender que a crescente legalização da maconha impacta a indústria e o comércio. Lizzie Post vai além.

Em reportagem da Forbes, a autora afirma que, ao contrário do álcool, o consumo da maconha pode estar diretamente ligado ao ambiente corporativo. Enquanto reuniões de trabalho com bebidas ocorrem fora do expediente, a cannabis pode ser consumida na empresa, sobretudo se considerarmos seu uso medicinal. “É importante conhecer quais as políticas da empresa e, claro, manter o bom-senso”, explica ela.

Quando você é o convidado

Durante os quatro meses em que viajou pelos estados norte-americanos onde a maconha é legalizada, Elizabeth se hospedou em diferentes hotéis e imóveis do Airbnb. Com a experiência, ela descobriu a necessidade de transparência de regras com o anfitrião sobre o consumo e o descarte da cannabis.

*Fonte: Época

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