Muito se fala sobre as vantagens do uso de vaporizadores. Mas, afinal, quais as principais diferenças entre fumar e vaporizar maconha? Confira a seguir!
Com a ascensão do estilo de vida vaper no mundo, cada vez mais canabistas estão substituindo o hábito de fumar pela vaporização.
Embora fumar e vaporizar tenham efeitos psicoativos semelhantes – devido aos níveis de THC da planta – existem algumas diferenças básicas entre ambos os métodos que ainda são pouco faladas, mas que podem afetar seu organismo de maneira distinta.
Saiba mais a seguir:
1) Enquanto o baseado queima matéria vegetal (e papel), o vape evapora apenas o que interessa
Fumar da maneira tradicional envolve combustão, o que produz diversos subprodutos tóxicos que podem causar ou agravar problemas respiratórios, como asma e bronquite. Isso porque, ao fumar um baseado, você inala o produto da combustão não só de toda a matéria vegetal da planta, incluindo muita celulose, mas também da seda – e outras substâncias químicas que podem estar presentes no papel (e que, diga-se de passagem, não contribuem em nada para sua chapação, apenas prejudicam sua saúde).
Já os vaporizadores permitem o aquecimento a temperaturas muito mais baixas, entre 160ºC a 230ºC, o que não envolve combustão. Dessa forma, você inala apenas o que interessa, ou seja, o que efetivamente vai fazer a sua cabeça: os canabinoides e terpenos presentes na erva.
2- Vaporizar flores é mais seguro, mas vaporizar concentrados pode ser mais nocivo do que fumar
Se o objetivo é reduzir danos à saúde, os vaporizadores certamente são opções mais seguras, mas vale lembrar que nem toda vaporização é igual.
Vaporizar óleos e concentrados – sobretudo se você desconhece a procedência e o método de extração empregado – pode ser tão (ou mais) arriscado do que o hábito de fumar. Cartuchos de óleos vendidos no mercado costumam conter aditivos – como propilenoglicol, polietilenoglicol e até mesmo terpenos – que podem se converter em produtos carcinogênicos a temperaturas relativamente baixas, conforme relata essa compilação de dados do site Project CBD.
3- Vaporizadores não produzem fumaça, mas vapor
Pode parecer óbvio, mas é sempre bom lembrar que vaporizadores não produzem fumaça, mas sim vapor. E por mais densas que sejam as nuvens produzidas pelo seu vape, elas jamais serão indiscretas e impregnantes como a “marofa” resultante da combustão de um baseado comum.
Ao vaporizar, portanto, você reduz danos não só à sua saúde, mas também à de todos ao redor, combatendo o chamado fumo passivo, uma vez que o vapor se dissipa rapidamente no ar, ao contrário da fumaça. Isso também propicia o uso de vapes em praticamente qualquer ambiente, sem incomodar ou chamar a atenção dos demais.
4- Fumar prejudica mais o pulmão do que vaporizar
Já está comprovado cientificamente: devido à combustão, o hábito de fumar pode causar mais danos ao sistema respiratório do que vaporizar.
A longo prazo, o consumo de baseados pode desencadear problemas diversos, como tosse, chiado no peito e outros sintomas de asma e bronquite, conforme atesta este outro estudo feito em 2015.
5- Vaporizar garante aproveitamento total da maconha
Trocar o baseado pelo vape também é sinônimo de economia de erva. Após aceso, o cigarro comum permanece queimando mesmo sem você tragar, o que pode desperdiçar até 30% da maconha.
Tal situação não ocorre com o uso de vaporizador, pois que o aquecimento é feito em uma câmara fechada, propiciando aproveitamento total do produto.