Estudo israelense analisa de que forma o uso de maconha impacta os pacientes com doenças inflamatórias intestinais (DII’s).
Publicado em novembro no European Journal of Gastroenterology & Hepatology, um novo estudo feito em Israel mostra como o uso de cannabis afeta os portadores de doenças inflamatórias intestinais.
Ao todo, 127 pacientes participaram da pesquisa. Cada um deles fez uso contínuo de uma média mensal de 31 gramas de maconha.
Para o levantamento, foram reunidos dados como doses e modos de consumo, eventos adversos, uso de outros medicamentos e efeitos a longo prazo.
Exames como hemograma, dosagem de albumina e de proteína C-reativa foram avaliados antes, 1 mês depois e pelo menos 1 ano após o início da terapia medicamentosa com cannabis.
Os pacientes e seus familiares também responderam a diversos questionários sobre atividade da doença, estado de saúde geral e sinais de dependência.
Resultados
Após compilar e analisar esses dados, os pesquisadores identificaram as seguintes tendências:
- Melhora acentuada no índice médio de Harvey-Bradshaw (um método para medir a gravidade da doença de Crohn);
- Os pacientes tiveram um leve, porém estatisticamente significativo, ganho de peso médio de 2 quilos dentro de 1 ano após o uso de cannabis;
- Houve redução da necessidade de uso de outras medicações;
- Com menos sintomas, mais pacientes retornaram ao mercado de trabalho, com a taxa de empregabilidade subindo de 65% para 74%.
Além disso, não foram reportados efeitos colaterais negativos ocasionados pela erva.
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