Enquanto o Brasil vive uma das maiores bad trips políticas de sua história, nossos hermanos uruguaios seguem avançando mais verdes e floridos do que nunca.
Graças ao governo de esquerda de José “Pepe” Mujica, o Uruguai teve a coragem de legalizar a maconha em 2013, transformando-se na primeira nação do mundo a realizar tal feito em nível federal. Embora o modelo regulatório uruguaio seja passível de análises e críticas diversas, o fato é que regulamentar o uso e a produção de maconha só trouxe benefícios para o país e sua população, incluindo redução do tráfico de drogas e incremento da economia.
Cinco anos depois, nunca se cultivou tanto por lá! De acordo com o último relatório divulgado nesta semana pelo Instituto de Regulação e Controle de Cannabis (IRCCA), existem hoje 6.980 cultivadores domésticos registrados no país.
Maconha para todos
Ao todo, 41.376 uruguaios (e residentes) possuem acesso à cannabis legal no país. Além do cultivo caseiro, também é possível ter acesso à erva por meio de clubes, que totalizam 2.831 membros distribuídos em 110 clubes.
Outra via de acesso à maconha é por meio da compra em farmácias credenciadas – que somam 17, ao todo, para atender 31.565 usuários cadastrados. O relatório informa ainda que, entre 19/7/2017 a 30/11/2018, estes estabelecimentos venderam 383.280 pacotes contendo 5 gramas de maconha – o que totaliza 1.916 quilos de erva comercializados no período.
“A oferta de cannabis nas farmácias ainda não atende a demanda. Isto é verificado principalmente em algumas áreas do país com a maior concentração de população cadastrada”, afirma o documento divulgado pelo IRCCA.
Mercado promissor
O levantamento traz ainda estimativas sobre a dimensão do mercado canábico do Uruguay, que movimenta cerca de US$ 22 milhões ao ano.
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