Estudo feito no Brasil confirma as propriedades terapêuticas do CBD para o tratamento de pacientes com Parkinson.
O consumo de canabidiol (CBD) está associado à diminuição da ansiedade e tremores em portadores da doença de Parkinson, segundo um novo estudo brasileiro publicado recentemente no Journal of Psychopharmacology.
Durante a pesquisa, os cientistas da Universidade Federal de São Carlos e da Universidade de São Paulo avaliaram a eficácia de uma dose de 300 mg de CBD em pacientes com Parkinson, seguindo um modelo aleatório controlado por placebo.
Testes
Ao todo, 24 pacientes participaram do estudo e foram submetidos a duas sessões experimentais dentro de um intervalo de duas semanas.
Após consumirem CBD ou placebo, os participantes foram submetidos a testes, com o objetivo de coletar dados como freqüência cardíaca, pressão arterial sistêmica e freqüência e amplitude do tremor, entre outros.
Resultados
“A administração aguda de CBD foi associada a uma redução estatisticamente significativa na ansiedade e tremores induzidos experimentalmente”, relata o estudo.
Além disso, o uso do canabinoide também ajudou a reduzir outros sintomas da doença, como a rigidez dos membros.
Evidências anteriores
Embora inovador – inclusive pelo fato de ter sido realizado no Brasil – o estudo em questão não é o primeiro a apontar a eficácia da maconha para o tratamento da doença de Parkinson.
Em 2016, um estudo coreano veiculado na revista Experimental & Molecular Medicine já sugeria que a ativação do sistema endocanabinoide é benéfica para o tratamento de doenças neurodegenerativas – incluindo o Parkinson – que estão associados com a ativação de células do sistema nervoso central.
Outra pesquisa conduzida em Israel foi além, comprovando que a erva é capaz de reduzir a dor e melhorar as funções motoras dos pacientes com Parkinson.
Clique aqui para saber mais sobre como a cannabis pode melhorar a vida de quem sofre com a doença.
*Junte-se à roda do Maryjuana no Telegram.