E já que hoje (08/03) é comemorado o Dia Internacional da Mulher, que tal conhecer cinco mulheres fundamentais na história da maconha?
Com diferentes idades e origens, elas possuem em comum a missão de defender a cannabis por onde quer que passem, fazendo a diferença para a legalização em seus países – e no mundo.
Muito além de simples maconheiras, as cinco mulheres abaixo são exemplos a serem seguidos por qualquer pessoa que luta por uma sociedade mais justa e menos hipócrita. Inspire-se!
1)Mila Jansen
Mais conhecida como “Hash Queen” – ou Rainha do Haxixe – a holandesa Mila Jansen é inventora de uma série de técnicas e equipamentos para extração de hash, incluindo a famosa metodologia iceolator (ou ice hash/bubble hash).
Suas inovações são compartilhadas através da marca Pollinator Company, sediada em Amsterdã.
2) Cheryl Shuman
Luxo e poder definem a norte-americana Cheryl Shuman, que costuma se auto-intitular a “Martha Stewart da maconha”.
Mas nem só de glamour & champanhe é feita a vida da ativista que, após utilizar a cannabis durante o tratamento de câncer no ovário, decidiu entrar para a luta e fundar duas entidades voltadas à defesa dos usuários de maconha: o “Beverly Hills Cannabis Club” e o “Marijuana Moms”, ambas muito importantes para quebrar estereótipos e colocar a erva na pauta dos principais veículos de comunicação do mundo.
3) Ana Maria Gazmuri
Usuária de cannabis medicinal por conta de problemas digestivos, a atriz chilena Ana Maria Gazmuri decidiu arregaçar as mangas e lutar pelo direito de plantar erva no seu país de origem.
Através da Fundação Daya, em 2015 ela colheu a primeira safra de maconha plantada legalmente no Chile.
4) Laura Blanco
Ativista, cultivadora e maconheira das mais devotas, a uruguaia Laura Blanco é uma das peças-chave por trás do processo de legalização em nosso país vizinho.
À frente da Associação de Estudos da Cannabis do Uruguai (AECU), ela também é co-fundadora do coletivo de jardinagem PlantaTuPlanta. Em 2012, atuou como conselheira da Junta Nacional de Drogas na redação do projeto de lei que regulamentou a maconha e seus derivados.
5) Paige Figi
Foi em busca de tratamento para sua filha que a norte-americana Paige Figi transformou-se numa das principais porta-vozes sobre cannabis medicinal no mundo.
Depois de tentar inúmeros medicamentos, apenas a erva foi capaz de aliviar as severas convulsões que afligiam a pequena Charlotte. O caso motivou até mesmo a criação de uma strain com baixo teor de THC específica para crianças, batizada com o nome da menina.
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